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Análise da
Síndrome
do X-frágil

A Síndrome do X-Frágil (SXF ou FRAXA) é a segunda causa herdada mais comum de atraso mental e de autismo. Consiste em uma alteração genética (mutação) localizada no gene chamado Fragile X Mental Retardation1 (FMR-1) no cromossoma X (feminino).

É uma doença de herança genética ligada ao sexo e de caráter semi-dominante (penetrância de 30% a 60% nas mulheres e de 80% a 100% nos homens). A SXF é causada por uma mutação/expansão de uma zona de repetição de um trinucleotídeo (CGG)n dentro da região 5’ não traduzida do gene Fragile X Mental Retardation 1 (FMR-1), localizado no cromossomo X.

Uma vez que os homens só têm uma cópia do cromossoma X (salvo excepções patológicas), aqueles que têm uma expansão significativa de um trinucleotídeo são sintomáticos, enquanto que as mulheres, tendo herdado dois cromossomas X, dobram assim as hipóteses de um alelo funcionar. As mulheres portadoras de um cromossoma X com um gene FMR1 expandido podem ter alguns sinais e sintomas da doença, ou serem completamente normais.

Não havendo, no momento, cura para esta síndrome, há esperança de que um maior compreendimento do gene FMR1 possa fornecer informações para limitar a causa genética, havendo inúmeras pesquisas na área.

Para além do atraso mental, outras características proeminentes da síndrome incluem uma face alongada, orelhas grandes ou salientes, testículos de grandes dimensões (macroorquidia) e baixo tônus muscular. Comportamentalmente podem observar-se movimentos estereotipados e desenvolvimento social atípico, particularmente timidez e contacto ocular limitado. Alguns indivíduos com a síndrome satisfazem os critérios de diagnóstico do autismo.

Em estados de pré-mutação do gene FMR-1, uma síndrome principal está identificada:

Síndrome de Insuficiência Ovariana Primária associada ao X-Frágil (FXPOI). FXPOI é definida como a menopausa que ocorre antes dos 40 anos. Já a menopausa precoce é definida como a menopausa que ocorre antes dos 45 anos. As portadoras da pré-mutação do FMR1 (55-200 repetições CGG) estão em risco de FXPOI, menopausa precoce e disfunção ovariana (diminuição da fertilidade) em geral. Portadores da mutação completa não parecem estar em risco para estas condições (Hubayter, et al. 2009, The NationalFragile X Foundation 2010).

Portanto, o diagnóstico precoce, assim como o aconselhamento genético para pessoas (adultos ou crianças) com história familiar de síndrome do X frágil, é fundamental para determinar a probabilidade de vir a ter filhos afetados, para além da gravidade das limitações que podem afetar os descendentes. Além disso, está indicado para mulheres que são sabidamente portadoras, e as grávidas podem consultar um conselheiro genético para discutir testes pré-natais para investigar se o feto carrega a mutação genética e mulheres com infertilidade, falência ovariana precoce ou menopausa precoce (menopausa antes de 40 anos), além de mulheres com baixa fertilidade cuja causa seja desconhecida.

Teste de Detecção da
Síndrome do X-Frágil

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